Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 23/04/2018

Desde a Idade Antiga, a sociedade é desafiada pelo problema que envolve o trabalho informal como alternativa à crise econômica. Nos dias atuais, apesar dos avanços implementados pelo Governo, tais como a carteira de trabalho e o programa jovem aprendiz, o desafio, devido à negligência e compactuação da sociedade e à falta de atitude do Governo, urge por soluções imediatas. Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e pela compactuação da sociedade que se omite diante de um Governo corrupto, que se nega a oferecer qualidade de vida à sua população. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos casos de trabalho informal, conhecido como "bicos", constrói-se historicamente na formação social do Brasil como traço revelador do passado cultural nacional. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima de suas próprias contradições, omissões e condultas. Ademais, em um segundo plano a falta de atitude do Governo possui estreita relação com o aumento dos casos de desemprego. Isso porque a falta de investimentos em projetos de qualificação de jovens e adultos gera uma sensação de abandono, culminando, assim, na elevação dos casos de desrespeito ao artigo 6° da Constituição Federal de 1988, que garante que "todo cidadão tem o direito à saúde, trabalho e lazer". Esse processo decorre da necessidade que o povo sente de ser protegido por seus governantes. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que a punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus. A negligência da sociedade, em paralelo à falta de atitude do Governo, portanto, são condições diretas para que o grave caso de trabalho informal ocorra no Brasil. A fim de que haja a imprescindível superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério do Trabalho , implemente núcleos de debates e divulgação sobre o trabalho informal como alternativa à crise econômica. Nesse aspecto, deve-se criar projetos de introdução de jovens e adultos no mercado de trabalho e fiscalizações que possam controlar as atividades informais, permitindo, desse modo, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Agindo assim, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.