Em períodos de grave crise econômica, boa parcela da população opta pela informalidade para se manterem frente às dificuldades da mesma através de uma renda extra, e o desemprego é um fator que contribui para o crescimento dessa parcela. As pessoas nesta situação encontram no trabalho informal um meio prático de se sustentar, por conta de não existirem as exigências que o governo impõe sobre as empresas, como os impostos, e toda a burocracia das atividades laborais. Além disso, elas podem organizar seu próprio tempo e local de trabalho. No entanto, o trabalhador informal não dispõe de direitos trabalhistas específicos, não tem aposentadoria garantida e coloca sua segurança e saúde em risco em razão dos locais perigosos em que pode circular ou do cuidado higiênico com os produtos. Evidencia-se, dessa forma, a necessidade da ação dos órgãos governamentais competentes na regulamentação de normas para essas atividades, como por exemplo permissão para o uso de certos locais, garantir sua sustentabilidade quanto à previdência através de programas de apoio. É imprescindível também a redução das diversas tributações para que as empresas se sintam seguras em contratar funcionários e manter seu desenvolvimento, como é o exemplo do Simples, que simplificou os impostos para micro e pequenas empresas. Por fim, é de grande importância a qualificação através de cursos de aperfeiçoamento e o aproveitamento deste conhecimento, mesmo que simples, pelas empresas privadas e instituições públicas.