Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 03/04/2018

A crise econômica e política no Brasil, iniciada em meados de 2014, desencadeou o aumento do desemprego. Com isso, a busca de uma renda para o sustento familiar fez com que muitas pessoas investissem seus parcos recursos em trabalhos autônomos, sem vínculo empregatício e sem garantia de direitos trabalhistas. Segundo o Ministério do Trabalho, a economia brasileira perdeu 2,87 milhões de empregos formais desde 2015. Essa situação justifica a elevação do número de trabalhos informais, já que as famílias precisam de uma renda para cobrir os gastos mensais. Nesse sentido, a única alternativa, diante da baixa contratação, consiste em encarar o trabalho autônomo. Conquanto existam várias áreas possíveis para investir, de acordo com uma reportagem do Jornal Bom dia Brasil da Rede Globo em março de 2018, a área alimentícia destaca-se entre a informalidade, a exemplo de carrinhos de sorvetes caseiro, venda de marmitas e confecção de doces artesanais. Entretanto, esse tipo de trabalho traz muitas desvantagens ao Estado, especialmente em relação à menor arrecadação. Além disso, a ausência de segurança trabalhista deixa as pessoas em situação de vulnerabilidade, a qual resulta em certa instabilidade financeira, uma vez que a renda pode ser bastante variável. Assim, a maioria das pessoas envolvidas com o trabalho informal deseja retornar ao formal pela maior proteção legal. Diante dessa perspectiva, percebe-se que o contexto envolve um problema mais complexo, no caso a recessão econômica do país, que demanda tempo e estratégias políticas para sua melhora. Contudo, existem ações governamentais que em curto e médio prazo ajudariam a suprimir a informalidade. Assim, o Ministério do Trabalho com o Poder Legislativo devem reduzir a burocracia, principalmente por meio da diminuição da carga tributária, possibilitando mais contratações. Ademais, o Ministério da Previdência Social precisa integrar à Previdência os trabalhadores autônomos de forma a permitir sua contribuição sobre uma renda variável, o que já proporcionaria mais segurança laboral.