Desde a Idade Antiga, a sociedade é desafiada pelo problema que envolve o trabalho informal como alternativa à crise econômica. Na atualidade, apesar dos avanços implementados pelo Governo, tais como a obrigação de aposentadoria e o dever de carteira assinada á todos com maioridade em um setor de trabalho, o desafio, devido a negligência, compactuação da sociedade e falta de atitude do Governo, urge por soluções imediatas. Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e pela compactuação da sociedade que se omite diante de situações aceitar a informalidade trabalhista em prol de uma suposta melhoria de vida. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo foi divulgado que o aumento dos casos de trabalho informal se constrói historicamente na formação social do Brasil como traço revelador do passado cultural nacional. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima das contradições, omissões e condutas. Ademais, em um segundo plano, a falta de atitude do Governo possui estreita relação com os casos de trabalho informal como alternativa à crise econômica. Isso porque a falta de projetos visando o bem-estar do trabalhador gera uma sensação de abandono, culminando, assim, na elevação de desrespeito ao direito de prosperidade. Esse processo decorre da necessidade que o povo sente de ser protegido pelos seus governantes. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que a punição que os bons sofrem quando se recusam a agir,é viver sob o Governo dos maus. Dessa maneira, imprescindibilidade de superação do aumento dos casos de trabalho informal configura-se como importante desafio da pós-modernidade. A negligência da sociedade em falta de atitude do Governo, portanto, são condições direta para que o grave caso do trabalho informal como alternativa á crise econômica ocorra no Brasil. A fim de que haja a urgente superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo por meio do Ministério do Trabalho, implementem núcleos de debates e divulgações sobre o assunto do trabalho informal. Nesse aspecto, deve-se por meio dos Órgãos Municipais, uma fiscalização a todos os setores trabalhistas com o objetivo de suprir todo grau de informalidade, permitindo, desse modo, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel, deve buscar a maior informatividade e construção de uma postura crítica da população ao divulgar projetos que incentivem o respeito ao direito de igualdade ao direito a nenhuma escravidão de todo cidadão. Agindo assim, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma verdade empírica, não um ideal ou uma utopia.