Instaurada no país em meados de 2014, por má administração pública, a recessão econômica foi o grande motivo de ter transformado os trabalhadores em desempregados. No entanto, como tentativa de remediar essa situação, os desempregados recorreram à modalidade informal de trabalho como alternativa para tentar driblar a crise econômica. Primeiramente, vale salientar que o trabalho informal é o ofício sem registro legal da Consolidação das Legislações Trabalhistas – CLT -, também conhecido como freelance, bico ou diária, quando o profissional não tem vínculo obrigatório com o empregador como vendedores ambulantes e prestadores de serviços domésticos e mecânicos. A modalidade informal de trabalho é uma tentativa de amenizar os impactos do desempregado como a falta de recursos financeiros para pagar as despesas mensais. É nessa tentativa que o trabalhador inativo vê a oportunidade de idealizar um projeto autônomo, que no momento é apenas paliativo para a situação na qual ele vive, porém pode ser uma futura visão de negócios. Além disso, há vantagens e desvantagens nessa modalidade de emprego. A vantagem da informalidade é que o trabalhador pode gerir sua própria produção de trabalho e seu tempo, é como se isso lhe conferisse autonomia no emprego, tendo em vista que ele pode estabelecer a sua carga horária de expediente. Já os dissabores são a ausência de garantias trabalhistas em casos de enfermidade, já que não há contribuição à Previdência Social por parte do trabalhador, eximindo-o de auxílios do Governo, e renda fixa, deixando o orçamento do funcionário informal vulnerável sem poder faze compromisso financeiro, haja vista que ele não sabe como vai ser o seu faturamento no próximo mês. Segundo dados do IBGE de 2017, dos 11,1 milhões de desempregados, 1,8 milhões aderiram aos postos de emprego informal, o que significa que mesmo com as desvantagens eles tentam esquivar-se da crise para garantir-lhe a sobrevivência. Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. Na tentativa de alavancar a economia, o Ministério da Fazenda e do Planejamento precisa apoiar o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial na expansão de cursos técnicos e profissionalizantes contábeis, administrativos e logísticos, por meio de incentivos fiscais e midiáticos, a fim de instruir os trabalhadores informais a consolidarem o seu projeto com a orientação técnica dos cursos, idealizando o seu negócio, com o objetivo de diminuir o índice de desempregados e amenizar a vulnerabilidade salarial do servidor informal.