As leis trabalhistas, consolidadas no Brasil durante o governo Vargas, foram um marco histórico, que deu a trabalhadores garantias e direitos nunca vistos anteriormente no país. Contudo, no contexto atual, o trabalho informal, por conta da crise econômica, acaba por se tornar uma das únicas alternativas de subsistência no sistema capitalista. A priori, pode-se exemplificar esse tipo de situação, como é vista no filme brasileiro "Até que a sorte nos separe 3 ". Na comédia, o protagonista, após falir, opta por vender biscoitos no trânsito de São Paulo. Dessa forma, garante que a sua família, mesmo tendo que diminuir seus padrões de vida, não passe por nenhuma necessidade. Percebe-se que a trama é facilmente encontrada no cenário atual do país, por conta do alto índice de desemprego que se tornou ainda mais extremo com a chegada da crise. Conseguinte, quando o país torna necessário o trabalho informal, tira do trabalhador os direitos que lhe foram concedidos no governo Vargas, visto que essa forma autônoma de conseguir dinheiro não lhe garante o que é descrito nas leis trabalhistas. Além disso, muitas dessas pessoas só não legalizam suas "pequenas empresas"por conta das altas taxas de impostos que o país cobra, tornando esse ato inviável para grande parte da população. Em suma, para que pessoas que possuem micro empresas informais possam desfrutar dos direitos do trabalhador, é necessário que o estado diminua os tributos pagos pelos estabelecimentos legalizados. Por consequência, mesmo com a crise, será exequível a autenticação, fazendo com que essa necessidade não tire da população brasileira seus direitos como cidadãos.