A partir de 2014, em decorrência de um período político extremamente conturbado, o Brasil passou a sofrer as consequências da crise econômica, e o desemprego ganhou um novo impulso. Diante de tal cenário, o trabalho informal tornou-se a única opção para muitos trabalhadores garantirem a sobrevivência de suas famílias. Todavia, ao aderirem ao subemprego esses deparam-se com a inexistência de seus direitos trabalhistas e, prejudicam ainda mais a economia do país. Em primeira instância, adentrando ao mercado de trabalho informal, os indivíduos perdem todos os direitos trabalhistas garantidos pelo Estado. Esse fato pode ser legitimado através de uma publicação do site economia2informal, a qual indica que submetendo-se ao trabalho sem carteira-assinada, o trabalhador abre mão de direitos garantidos pela lei trabalhista, como décimo terceiro salário, férias remuneradas e o Fundo de Garantia. Ademais, passando a trabalhar à margem do Estado, o indivíduo deixa de ter acesso à um salário fixo, causando, consequentemente, instabilidade financeira. Assim, ao optar pelo trabalho não regularizado como uma forma de ganhar dinheiro, as pessoas abrem mão de seus próprios direitos e passam a viver na incerteza. Ademais, o impulso recebido pelo mercado de trabalho informal mostra-se como um entrave para solucionar a crise econômica do país. Isso é ratificado a partir do princípio da inércia, o qual indica que todo problema tente a continuar existindo se uma nova força não atuar sobre ele. Diante de tal pensamento, o aumento de trabalhadores informais equivale ao aumentos de impostos não pagos, uma vez que a mão de obra dos mesmos deixa de ser controlada pelo Estado. Consequentemente, tente-se a estatização dos problemas econômicos brasileiros, levando-se em consideração que a arrecadação de impostos é necessária para o investimento social no país. Dessarte, a crise econômica atuante no Brasil levou muitas pessoas a aderirem à informalidade trabalhista, fato que tem como consequência cessão dos direitos previstos por lei ao trabalhador e impede que economia consiga se reerguer. Diante disso, é necessário que o Estado reduza cargas tributárias sob as empresas, por meio da redução desperdícios com gastos públicos, de modo à incentivar a contratação de mais pessoas, reduzindo assim, os trabalhadores em situação de informalidade. Assim, o Estado se mostrará como a força atuante que, agindo de comum acordo com o princípio inercial, fará a economia voltar a fluir novamente.