O trabalho informal é sem vínculos registrados em documentações empresariais e, com isso, sem os benefícios dados. E, esse método trabalhista foi utilizado no fim do feudalismo, no qual burgos funcionavam com feiras de venda e troca de produtos. No Brasil, essa prática apresenta aumento evidente nos últimos anos e é reflexo da crise econômica brasileira e o déficit governamental. Primordialmente, a crise financeira vivida pelo Brasil, desde 2014, potencializou as problemáticas já existentes no país. Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 3 milhões de empregos formais foram descartados na nação e, consequentemente, houve acréscimo na forma trabalhista autônoma. Dessa maneira, nota-se que os problemas econômicos, advindos da crise, impulsionaram as condições insalubres de trabalho, já que, conforme Karl Marx, existe o Exército de Reserva- indivíduos que aceitam as circunstâncias pela necessidade de sobrevivência- e, com isso, esse ato se mantém. Além disso, está presente na Constituição Federal de 1988, no terceiro artigo, a função Estatal de assegurar o desenvolvimento nacional. Entretanto, o governo não fornece, na prática, a realização dessa lei. Após a Crise de 1929, nos EUA, o presidente Roosevelt instalou o chamado New Deal, que consiste em obras públicas para gerar empregos e recuperar a economia. Todavia, o governo brasileiro não atribui meios de implementar empregos nas normas trabalhistas e, assim, com os benefícios mantidos para os trabalhadores. Esse fator, então, é provado pelo crescimento exponencial de "ambulantes". Em suma, os empregos informais, no Brasil, são resultado de problemas nos setores econômico e governamental. Portanto, é necessário que o Ministério da Fazenda atue em formas de reestruturar a economia brasileira, a fim de minimizar os problemas enfrentados, para isso, reúna-se com outras potências mundiais para conseguir meios de atuação. Simultaneamente, é preciso que o Ministério do Trabalho, juntamente com Mercosul-bloco econômico que o Brasil está inserido-, façam formas de aumentar as chances de empregos formais, logo, instale, de forma análoga nas regiões do Brasil, multinacionais. Só assim, o país conseguirá ter empregabilidade justa para os cidadãos.