No final do século XV, período da crise do feudalismo, na ascensão do renascimento comercial e urbano, camponeses deixaram os feudos a fim de progredirem com o fenômeno do comércio nos centros das cidades. Esse cenário se nivela a atual situação de alguns cidadãos que adotam o trabalho informal como alternativa e resistência à crise. Visto que a dificuldade na inclusão do emprego formal e o alto índice de desemprego são pertinentes. O aumento da renda mensal, administração e carga horária por conta própria são benefícios que englobam o trabalho informal. No entanto, há atividades que adotam árduos esforços, culminando em desgastes físicos, ausência de recursos, equipamentos protetores e os direitos em casos de fins judiciais, pois não são incluídos na Consolidação das Leis dos Trabalhos (CLT). De acordo com uma matéria da CartaCapital, o número de trabalhadores por conta própria cresceu 6,5% nos últimos três anos, além do mais, a economia brasileira perdeu 2,87 milhões de empregos formais. Essas circunstâncias provêm da crise econômica e impostos elevados sobre as empresas, levando pessoas adequarem-se às alternativas dos empregos informais. Os mais afetados são trabalhadores cujas experiências profissionais são insuficientes e estão longe de garantirem um novo emprego ou negócio próprio. Todavia, o Poder Legislativo e o Ministério do Trabalho deveriam extinguir impostos sobre empresas e a burocracia no processo de abertura do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Estimulando indivíduos com emprego informal a serem profissionais autônomos, possibilitando o acesso aos direitos judiciais da CLT, como INSS, Previdência Social e melhorias na administração de seu negócio. Além disso, deve haver orientações e incentivos para trabalhadores informais buscarem especializações técnicas e empreendedoras em cursos ou escolas, pelo Ministério da Educação, as quais promoveriam uma melhor inclusão social na sociedade e no mundo do trabalho.