Segundo o filósofo e sociólogo inglês Karl Marx, o trabalho pode ser definido como uma atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força afim de produzir meios para o seu sustento. Dessa forma, é valido analisar como o trabalho informal torna-se uma alternativa em meio crise econômica. Desde a era Vargas, quando começou o processo de regulamentação das leis de trabalho (CLT) o trabalhador obteve diversos direitos que ajudaram a tornar a atividade formal mais vantajosa.Toda via, ao chegar em uma situação de desemprego o individuo passa a buscar uma nova forma de garantir seu sustento, o modelo de trabalho não regulamentado é a opção para essa realidade. A informalidade tem suas vantagens e desvantagens, um aspecto positivo está na flexibilidade de horário exatamente pelo fato do trabalhador de ser o dono do próprio negócio, entretanto como não existe uma regulamentação fica evidente a falta de direitos tal qual o seguro desemprego,isso acaba sendo um fator negativo. Logo, a modalidade acaba sendo tratada como uma última opção e um "bico" ou simplesmente o complemento da renda. Portanto, é fundamental uma regulamentação justa, que permita o desenvolvimento econômico e social de cada indivíduo. Faz-se necessário, então, que políticas mais abrangentes sejam criadas para a regulamentação do trabalho informal e visando também a criação de novos postos de trabalho formal. Ademais, o governo deve criar novas vagas para o ensino técnico e superior, promovendo a maior capacitação profissional do cidadão. Assim os trabalhadores terão mais oportunidades de se alocar no mercado e uma maior segurança financeira.