No filme procurando nemo, o peixe palhaço chamado nemo foi criado pelo seu pai, e não por sua mãe. Dessa forma, é notório que o filme retrata uma realidade, o novo conceito de família. Ou seja, a família não se baseia em quem a representa, mas sim os laços afetivos que as mantém. Porém, no Brasil, ainda há problemas a serem discutidos sobre o assunto, tendo em vista o preconceito e a falta de amparo do governo. Em primeiro lugar, a idealização da família, é uma influência dos povos antigo e da religião. De maneira análoga, o Brasil ainda se vê nessa situação de preconceito em relação a essa nova estrutura. Segundo o site R7, em São Paulo, adolescente filho de casal homoafetivo, sofria preconceito e foi espancado até a morte na porta da escola. A vista disso, esse problema abala o convívio social dessas famílias com a sociedade em diferentes espaços, como escola, faculdade, entre outros. Além disso, o governo é um impulsionador do problema. Em 2015, foi votado para alteração do Art. 2 da lei do estatuto da família, que declara ser apenas família os casais entre homem e mulher, porém, foi negada. Por consequência, essa negligência na estrutura de leis encaminha para uma sequência de preconceito na sociedade. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de um mundo melhor para essas famílias. Destarte, o governo deve fazer alterações nas leis do estatuto da família, usando seus artifícios parlamentares, a fim de incluir essas pessoas na sociedade e diminuir o preconceito. Juntamente, o ministério da educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministrada por psicólogos, que discutam sobre o novo conceito de família, com o objetivo de que o tecido social se desprenda a certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.