A definição de família dada pelo IBGE reúne laços afetivos e consanguíneos, portanto além da não exclusão da união por reprodução biológica aceita diferentes modelos de coabitação. A família tradicional tem passado por uma metamorfose, o que provoca essa mudança? O que ou quem constitui a família nos dias atuais? Porque é difícil a aceitação de alas conservadoras? O Brasil ao longo da história vem sofrendo várias mutações, e quanto as uniões afetivas nota-se uma evolução, a liberdade de expressão, a busca por melhoria dos direitos humanos e a inclusão de minorias vem alterando o caráter das famílias tradicionais. A base familiar consiste de amor, respeito e apreço, assim, independe de sexualidade, credo e cor, valida-se relações homoafetivas, heteroafetivas, inter-raciais e inter-religiosas, além de ser mãe ou pai solteiro não deveria ser tabu. O que formula uma família é a harmonia e compatibilidade entre seus membros. Segundo o censo de 2010 feio pelo IBGE 64,6% da população segue o catolicismo romano, e outros 22,3% o protestantismo, alguns escritos das religiões descritas se opõem ás praticas da família contemporânea, mesmo as leituras tendo diversas perspectivas, alguns fiéis movem-se a partir do ódio e preconceito, dando enfoque em relações homoafetivas. É conveniente lembrar que a homossexualidade existe em aproximadamente 450 outras espécies do reino animal, quando a minimização de terceiros e preconceito em apenas uma, a nossa. A aceitação é o primeiro passa para a evolução de uma sociedade igualitária, ter consciência de que não é a sua criação e vivência que existe, e que a há diferentes costumes ao redor de todos nós. Frida Khalo pintava auto-retratos pois acreditava que ninguém a conhecia melhor que ela mesma, vemos a veracidade de tal afirmação ao abrir o olhar para o autoconhecimento e reconhecimento da índole, e autonomia para capacitação de nossas escolhas e decisões, independente de qualquer organização familiar.