O conceito de família comumente empregado pela sociedade é aquele patriarcal, que surgiu durante o Império Romano, o qual é formado por homem, mulher e filhos. Dentro desse modelo, o homem tinha como responsabilidade proteger o lar, trabalhar e trazer o sustento, enquanto a mulher tinha como obrigação cuidar do lar e educar os filhos. Entretanto, com a modernidade dos dias atuais, família deixou de ser apenas os laços de consanguinidade e se expande aos vários vínculos de afetividade, amor e companheirismo entre os indivíduos que a compõe. Podendo ser matrimonial, homoparental, monoparental, anaparental ou reconstituída. Algumas das explicações para essas mudanças podem ser encontradas dentro de um contexto histórico que vem modificando os direitos civis, notado desde a inserção da mulher ao mercado de trabalho no período de Revolução Industrial, o movimento feminista que passa a dar mais liberdade a mulher, até mesmo a aprovação de leis como a do divórcio, reconhecimento de uniões estáveis, aprovação do casamento homoafetivo e a adoção de crianças pelos mesmos. A aprovação das leis expostas anteriormente, nada mais é do que os direitos civis dos cidadãos para que todos cheguem o mais próximo possível da igualdade e tenham representatividade social. Contudo, ainda há muito preconceito com esses novos formatos familiares principalmente no meio religioso e escolar. A família é a base social, pois é com ela que temos nosso primeiro contato de convívio em sociedade e para melhorar esse convívio é necessário que haja respeito. Portanto, para estimular a melhor aceitação as instituições escolares devem trabalhar essas diferenças com o respeito e a tolerância através de palestras, e o Ministério Público deve conscientizar a população por meio de propagandas que defendam a diversidade familiar.