Desde a antiguidade, sabe-se que o conceito de família vem seguindo um padrão constituído por um homem, uma mulher e filhos. No entanto, atualmente, no Brasil, as definições antigas vão se dissipando ao passo em que a população se dá conta da diversidade que a sociedade contemporânea vivencia em suas relações. Dentro desse contexto, dois importantes fatores devem ser levados em consideração: os olhares preconceituosos referente às famílias com conjugues homoafetivos, como também às famílias monoparentais. Embora as definições de família tenham alcançado reconhecimento no Brasil por meio da Lei da adoção, falta setores sociais reconhecerem esse caso. A principal causa desse problema, tendo como foco a dificuldade de aceitação na formação de uma família homoafetiva vinda da população, decorre de ideais e pensamentos retrógrados, no qual a base familiar tem somente um modelo, causando assim discussões e aumentando a intolerância. É importante observar, também, os obstáculos que pais e mães solteiros enfrentam no dia a dia, como olhares preconceituosos e repulsivos por meio da sociedade, contribuindo, sobretudo, para o aumento dos casos de agressões psicológicas, vindas do enfrentamento ao tentar inserir-se no meio social. Torna-se evidente, portanto, que a falta de reconhecimento do conceito de família no Brasil é grave e exige soluções imediatas. Para que isso seja possível, faz-se necessário que o governo invista no Ministério da Cultura e em ONGs visando, principalmente, fazer a população entender que o conceito de família não é único, mostrando assim, por meio de palestras e projetos culturais que esse conceito muda de acordo com o tempo, com culturas e com a própria sociedade. Pois, assim como dizia o pastor Matin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo.