Em 2013 o projeto de lei 6583 do Estatuto da família, reconhece essa mesma constituída tradicionalmente por pai, mãe e filhos, ou pais e filhos. Entretanto essa não é a realidade de muitos brasileiros. Então por que tanta relutância de novos modelos familiares? " As pessoas tem medo da mudança, eu tenho medo que as coisas nunca mudem." ( Chico Buarque). Perante a constituição de 1988, todos somos iguais e temos liberdade de escolha. Sendo assim podemos escolher quem amar e com quem conviver, ou seja com quem formar família independente do sexo. Diante dessa afirmação é cada vez maior o numero de uniões homoafetivas no Brasil. Dados do IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que em 1980, 66% das pessoas faziam parte da família nuclear, em 2013 esse numero caiu para 50%. É cada vez mais comum o crescimento de novos modelos familiares, e a lei Maria da penha de 2006 foi um dos contribuintes desse avanço, onde antes a mulher era submissa e cuidadora do lar, passa a ser dona de si e descobre que não necessariamente precisa da figura masculina para se manter na sociedade. Levando em consideração esses aspectos, no mundo contemporâneo não deve existir um modelo de família, podendo essa ser tradicional ou fora dos padrões. Deve-se respeitar e aceitar as diferenças. Para isso o governo, as escolas e a mídia deve expandir o assunto através de campanhas, cartilhas, palestras e pesquisas orientando a população e preparando a sociedade para essa mudança.