Existem muitos conceitos para o termo “família” no qual o mesmo pode ser um grupo de pessoas vivendo sobre o mesmo teto, um grupo de pessoas de mesma ancestralidade ou a simples existência do afeto entre eles. Hoje a sociedade vivencia inúmeras dessas representações e luta para que elas deixem de ser vistas como modelos anormais desestruturados. A mudança do conceito família é basicamente histórico, a evolução do modelo se deu a partir da necessidade de independência da mulher, o desejo de inclusão no mercado de trabalho, o surgimento dos métodos anticoncepcionais e a optação por não ter filhos. Atualmente a família é uma organização de pessoas ligadas por laços de afinidade e cosanguinidade. Entretanto, o modelo de família que mais sofre preconceito é o de união homoafetiva, apesar de o casamento entre pessoas do mesmo sexo ter sido autorizado pela Constituição. A reivindicação da ampliação de direitos para uniões homoafetivas, pessoas que não desejam ter filhos e até mesmo casais que optam pela inseminação artificial está cada vez maior com isso, eles reivindicam apoio e respeito da sociedade. Portanto, é imprescindível que a sociedade reconheça a evolução dos direitos humanos e das liberdades individuais e que eles não tem o direito de interferir na vida do próximo. É preciso ressaltar o valor das relações interpessoais, as famílias devem intensificar seus laços familiares com simples gestos de carinho. Também se faz necessário que a igreja deixe seus dogmas para seus fiéis e não interfira na liberdade. A população amparar todas as formas de entidades familiares, buscando igualdade de direitos e a felicidade humana.