As multiformes faces do amor Nos desenhos animados, Mogli,o menino lobo e Tarzan, os personagens principais descobrem em animais de outras espécies, a capacidade de formar uma família ,apesar da complexa, incompatibilidade genética e comportamental. Essas animações são amplamente aceitas pelos brasileiros, como forma, inclusive, de ensinar amor ao público infantil, traço esse, que contrasta com o preconceito e intolerância ao simples fato de um ser humano formar família com outro, independente do gênero. Primeiramente, nota-se que o Brasil está caminhando, mesmo que a passos curtos, a favor da resolução desse problema. Pois a legalização da união estável entre homossexuais foi uma importante medida para a conceituação de família moderna. Contudo, o preconceito a esses casais se mostra explícito em projetos de leis que estabelecem como família, apenas aquelas formadas, basicamente, por um homem e uma mulher. Além disso, outro fator que impede a homogeneização dos direitos a todos os cidadãos é a burocracia em relação à adoção de crianças, que se torna exacerbada quando a perfilhação é feita por casais homoafetivos. O processo se torna tão caro e complexo que em muitos casos não se torna possível a adoção dos menores, abandonados ,em sua maioria, por casais heterossexuais. Mostra-se imprescindível, portanto, que, em parceria com a Câmara dos Deputados, o Ministério da Justiça crie e efetive leis, que oficializem casais homoafetivos como família, e diminuam a burocracia no processo de adoção por esse casais, diminuindo o número de crianças efetivamente sem família. Além disso, peças publicitárias sobre respeitar as diferenças de gênero, devem ser divulgadas pelo Ministério da Cultura, em conjunto com redes de televisão, com o intuito de promover respeito pelos multiformes conceitos de família contemporânea.