“Nenhum homem é uma ilha”. A frase prescrita pelo poeta John Donne faz referência à necessidade do ser humano em criar uma família. A ideia formada de família é reformulada em consequência do tempo. Assim, a que antes era formada apenas para o processo de procriação e preservação da espécie, hoje atinge um conceito em que os sentimentos são envolvidos de modo concreto. Contudo, é preciso que o preconceito não se mostre válido diante das diversas formas de amor da sociedade. A família é de extrema importância para a formação do indivíduo como cidadão. O lar tradicional, formado por um homem, uma mulher e seus filhos, não é obrigatoriamente a única forma de família. Casais homossexuais se mostram fiéis e eficientes, tanto quanto a estrutura tradicional, na criação de seus filhos. Mães e pais solteiros, ou até mesmo separados, também estabelecem relações essenciais, ditas como base, com seus filhos, dando à eles uma boa educação e formação para a vida. As bases que sustentam uma família não são, necessariamente, os indivíduos que a formam e sim a relação estabelecida por eles. O respeito, o amor, a compreensão, são exemplos de sentimentos que se deve buscar na constituição de um lar, seja ele formador por homens e mulheres ou por qualquer outro tipo de comunidade que estabeleça relações de bem social entre os envolvidos. Fica claro que há pluralidade em relação às entidades familiares e que o preconceito ainda é vigente quando o modo tradicional não é respeitado. Para que essa realidade seja mudada, cabe ao governo juntamente com a mídia estabelecer campanhas educacionais em forma de propagandas, palestras e textos motivadores com o objetivo de demonstrar a diversidade dos grupos familiares e o direito de serem respeitados como família.