O projeto de lei 6583 apresentado pela câmara de deputados para a criação do estatuto da família tem acarretado ampla repercussão. O conceito de família já não é como há 50 anos, em que era a união entre um homem e a mulher. Entretanto no presente a família é constituída por uma miscigenação, mas a estrutura não a essência, apenas é uma formação diferente da tradicional. A nova família do século XXI, têm os mesmos objetivos da chamada família tradicional, visto que deseja criar seus descendentes e dá-los uma educação digna para obterem um futuro promissor. Os casais diferentes ou pais solteiros que não se encaixam nos padrões admitidos pela sociedade, tem demonstrado que a entidade familiar é que cuida e preocupa com o bem-estar de cada membro, sem haver discriminação. Fato que há 50 anos era visto como anormal, já que o preconceito imposto sobre uma relação conjugal diferente era extremo, em que pessoas eram perseguidas ou não assumiam a relação por medo de serem incompreendidas. A mídia apesar de não apresentar um posicionamento, desempenha um importante papel na discussão devido demonstrar cenas de relações diferenciadas com maior frequência e também por meio de reportagens, como a que apresentou a primeira adoção realizada por um casal homossexual no país, em São Paulo no ano de 2013, logo apos a aprovação da lei. Devido a essas manifestações promovidas pela mídia as relações familiares diferentes começaram a ser compreendidas e tem se tornado comuns na sociedade. Dessa forma independente da formação, a família deve desempenhar seu papel de zelar por cada membro e a sociedade deve buscar maneiras de adequar as mudanças. Por meio da mídia na difusão de trabalhos voltados para as variações da nova família, projetos que envolvam diálogos de famílias que possuem uma constituição diferente para que seja formada opiniões e visões diferentes das tradicionais.