A família contemporânea brasileira adquire, com o passar do tempo, diferentes modos de formação e, consequentemente, novas formas de representação na sociedade. Essa diversificação na base da estrutura social é extremamente benéfica para as novas gerações, visto que o antigo paradigma construído acerca da composição familiar considerada tradicional poderá ser modificado. O elemento primordial na formação do caráter de um indivíduo é a família. Dito isso, fica evidente a enorme responsabilidade que a mesma tem como alicerce das relações sociais e da boa convivência em comunidade. Uma vez que a criação de um cidadão não depende do modo de composição de seus pais mas sim da educação por eles oferecida, é inválida a existência de uma compostura familiar tradicional. Contudo, ainda ocorrem, frequentemente, atos preconceituosos contra alguns novos tipos de constituição parental, como, por exemplo, aquela que se inicia com a união homoafetiva. Está sendo dado um grande enfoque a esses casos por parte da mídia, pois é necessário que a visão de uma parte mais conservadora da sociedade se modifique, já que essa mantém o antigo pensamento de que a família é necessariamente obtida a partir do relacionamento entre um homem e uma mulher. Diante dessa transformação nos protótipos sociais, espera-se que as diversas maneiras de construção familiar ganhem mais espaço e representação no corpo social atual. Para isso, no entanto, é necessário que sejam cada vez mais inseridas no cotidiano popular, através de propagandas governamentais, palestras de membros ilustres da sociedade e até mesmo aulas abordando o tema desde o ensino básico, Dessa forma, será possível obter uma sociedade mais homogênea e menos preconceituosa com relação à representação da família contemporânea brasileira.