Dentro da sociologia e antropologia, pode-se observar que desde o período paleolítico, a constituição familiar dos nômades vem do grupo de pessoas que se unem para sobreviver,mas um dos fatores que perpetuou a espécie foi o afeto e proteção.Porém,se tem debatido leis que tentam proibir a criação de uma família homoafetiva e sem consanguinidade,mas isto realmente traria um efeito danoso para a atual sociedade? Na medida em que observamos a história,podemos refletir o conceito real de família e suas mudanças. Na antiguidade, entre os povos mesopotâmicos e egípcios, até a nossa sociedade atual, este princípio legal tem o cunho de atender as burocracias locais,demonstrando o parentesco familiar, sendo por seus feitos ou por suas riquezas,que assim poderiam ser passadas hereditariamente.Porém,os legisladores aparentam apresentar falta de conhecimento sobre as mudança sociais. Por exemplo, no IBGE, mostra-se que 49% da população brasileira é feita de famílias heterossexuais consanguíneas, e em 51% é realizado por casais homoafetivos, mães e pais solteiras que puderam cuidar dos seus filhos ou adotar outros; que por suas vez,muitos desses órfãos foram vítimas de algum abuso físico ou foram renegadas por seus pais genéticos. Portanto, a ideia de reprodução familiar tradicional entre um homem e uma mulher é algo retrogrado dentro das questões de fornecer melhores qualidades de vida. Deve-se criar políticas de inclusão social para todos os tipos de grupos familiares.Desde programas educacionais, propagandas e até maiores inclusões literárias sobre este seguinte assunto: A caracterização de uma família legítima é aquela que não renega seu afeto e bom cuidado.