Durante muitos anos, a sociedade brasileira viveu dentro de uma estrutura paternalista, pelo qual o homem era dominante dentro da casa e a mulher possuía um papel secundário, que era o de cuidar dos filhos e do lar. Com o avanço social, esse modelo conservador foi dando lugar às diferentes estruturas familiares, que existem ate hoje. Alguns acontecimentos colaboraram com o surgimento de diverso modelos de família. Por exemplo, o divórcio, que possibilitou os pais se casarem de novo e construírem novas famílias, a liberdade da opção sexual, que resultou na existência de dois pais ou duas mães , e inclusive o avanço na medicina, que proporcionou até a inseminação artificial, ocasionando a criação independente, e, por fim, a desobrigação de se ter um herdeiro, podendo os pais escolherem se querem ou não ter filhos, verificando assim o surgimento de diversos núcleos. Diante dessas mudanças, a sociedade teve que se adaptar, e foi através da justiça brasileira que o conceito de família foi alterado. Atualmente, considera-se família um núcleo de pessoas que tenha, entre elas, relação afetiva, deixando para trás aquele modelo tradicional existente. Sendo a relação afetiva o principal fator determinante para conceituar a família, aqueles padrões antigos foram retirados da nova estrutura familiar, o que aumentou o respeito aos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade, pois a única coisa que pode unir um núcleo com várias pessoas diferentes é,de fato, a afeição. Sendo certo que, a justiça brasileira realizou um grande feito na sociedade em relação ao novo modelo familiar.