Com o grande desenvolvimento econômico, vivenciado pelo mundo nas últimas décadas, o estilo de vida do cidadão sofreu grandes mudanças. Charles Chaplin retrata em seu filme "tempos modernos" essa nova realidade da sociedade, em que o trabalho molda a vida da população. Com a liberdade de expressão estabelecida com o fim da ditadura no Brasil e cada vez mais exigências no mercado de trabalho, as famílias diminuíram e passaram a abranger não só casais de sexo diferentes, mas também de sexo igual. A independência da mulher é um dos fatores responsáveis pela diminuição do número de filhos, uma vez que ela agora ela assume papeis dentro e fora de casa. Nos países mais desenvolvidos e recentemente nos países em desenvolvimento, já pode-se constatar este fato no estreitamento da base das pirâmides populacionais. A busca pela independência atualmente não é só visada pelas mulheres, mas também, pelos homoafetivos. As passeatas que ocorrem em todo o Brasil, integradas as manifestações que ocorrem nas redes sociais, conquistaram aos homoafetivos o direito ao casamento garantido pela constituição federal, e a possibilidade de adoção de crianças ou de realização de inseminações artificiais, como no caso de um casal de pernambucanas que realizaram o sonho de ter um filho. Com o direito ao livre arbítrio, a configuração das famílias está mudando, o que não deve ser caracterizado como um problema, mas sim como uma opção individual. O direito à família deve ser protegido, partindo da própria sociedade, estabelecendo relações de respeito com o próximo, e do governo, em forma de propagandas conscientizadoras e execução de leis que punam todas as formas de discriminação e preconceito destinadas as famílias heterossexuais e homossexuais.