A família é considerada a base do indivíduo. É dela que vem os valores, as crenças e a educação. Com a modernidade e o advento de novas tecnologias, tais como a inseminação artificial, ficou bem mais fácil ter filhos. Não existe mais uma definição certa do que seja uma família, o único ingrediente necessário é o amor. Ao contrário do que vemos hoje, antigamente as famílias eram bastante numerosas e costumavam ter uma formação praticamente única: homem, mulher e filhos. Com o passar dos anos e com a inserção da mulher no mercado de trabalho veio o planejamento familiar. Nele, se estabelece quando e quantos filhos a pessoa terá. Assim, a família foi diminuindo. Além do tamanho, outra mudança observada é a estrutura. Antes, somente um tipo de família era considerada válida: aquela formada por um casal de heterossexuais. Atualmente, vemos que qualquer um pode construir sua própria família, não importa a orientação sexual e, nem mesmo, se a pessoa tem um par. Com a modernidade até mesmo animais de estimação são considerados membros da família. O problema é o preconceito de alguns perante a diversidade. Somente a "família tradicional" é considerada correta, fazendo com que as outras sejam alvo de ofensas verbais e físicas. Até mesmo em redes sociais se propagam correntes a favor da salvação da família tradicional. Para que isso não ocorra é preciso, em primeiro lugar, que a mídia e outros meios de comunicação mostrem a diversidade de famílias que existem no Brasil. Em segundo lugar, é necessário mudar a maneira como se explica o conceito de família para as crianças. Existem muitos livros didáticos e programas infantis que mostram a família constituída por um pai e uma mãe, isso tem que mudar. Por último, o preconceito tem que ser penalizado pelo governo, multando aqueles que, de alguma forma, ofendessem as famílias "não tradicionais".