No âmbito social vigente, pensar em novos conceitos para as famílias atuais passou a tornar-se assunto popular. Desde séculos passados da história brasileira, a sociedade patriarcal dominava a definição de família no país, no entanto, com o decorrer do tempo a população presenciou a quebra de paradigmas históricos e a nova diretriz para a problemática, o que influência, diretamente, na dinâmica sociocultural do Brasil e revela o forte preconceito contemporâneo. A priori, há que se destacar as transformações conceituais no que diz respeito as famílias na atualidade. As uniões homo-afetivas, ou seja, casamento de indivíduos do mesmo sexo, tem crescido nas últimas décadas na sociedade brasileira. Tal fato, acarreta na opção pela adoção de crianças e adolescentes por esses cônjuges, os fazendo responsáveis pela formação moral e educacional do adotado. Desta forma, contrapondo o modelo tradicional de família, homem e mulher, o casal é exposto- indevidamente- à discriminação. Ademais, é relevante salientar que o preconceito é um dos entraves dessas novas famílias do século XXI. Amparados constitucionalmente, os casais homossexuais enfrentam forte oposição do conservadorismo, que enfatiza em seus discursos a contrariedade aos novos núcleos familiares. Isto infere dizer que, a discriminação é algo muito praticado no país, deflagrando, portanto, os resquícios culturais preconceituosos do passado. Com tudo isso, fazem-se necessárias ações de órgãos educacionais e federais na resolução da questão. As escolas, auxiliadas pela mídia, por meio de palestras educativas em seu âmbito devem propagar a noção de novas famílias na atualidade, colocando em evidência à contraposição ao preconceito. Já o governo federal, por meio da ampliação de projetos de leis devem assegurar o direito a adoção por essa nova concepção familiar, uma vez que o bem- estar da criança é o principal fundamento na decisão. Assim sendo, esses três agentes estabeleceriam um pacto que traria, por consequência, a melhor assimilação das pessoas na questão e a redução do preconceito histórico.