União estável entre um homem e uma mulher. Por muito tempo a definição foi mais que suficiente para os padrões de família brasileira. Entretanto, o homem a partir de sua capacidade crítica e pensante, começou a perceber que os laços são ligados por muito mais do que através de uma questão de sexualidade. Naturalmente, o ser humano tinha como objetivo primordial a procriação a fim da criação de uma população. Para isso, seria necessário a capacidade reprodutiva masculina e feminina. Com o passar do tempo e com o objetivo de crescimento populacional alcançado, começamos a perceber que poderíamos "fugir dos padrôes", já que não era mais necessário o encontro apenas de dois sexos distintos um do outro. Além disso, com a constante evolução de variados aspectos mundiais, os custos para se formar uma família aumentaram e continuam aumentando constantemente. Mas quem disse que hoje em dia para se ter uma família deve-se ter filhos? Ou que deve-se ter o "papel do homem" e o "da mulher" definidos? Culturalmente e historicamente, a obrigação masculina é do trabalho, da sustentação financeira e a mulher cuidadora dos filhos, recatada e do lar. Há quem não tenha filhos, mulheres que sustentam a casa e homens que cuidam das crianças, há casais homossexuais que vivem sozinhos ou os que buscam por medidas alternativas para terem sucessores, assim como mulheres ou homens que não desejam se casar mas querem ter uma criança, adotada ou por métodos diferentes. Apesar da visão ampla hoje em dia em relação ao assunto, até mesmo perante a nossa constituição, o preconceito e julgamento existem em abundância. Sugere-se assim, que hajam medidas e projetos que viabilizam a conscientizaçãp da população sobre o assunto, e justiça (condenação à prisão, diante das leis e métodos permitidos pela lei brasileira, que respeita os direitos humanos) para aqueles que humilham, insultam ou agritem física e moralmente estas pessoas que não recorrem ao conceito antigo de família ou casamento.