Há séculos a sociedade patriarcal nos impõe um modelo familiar. Devido as grandes inovações na forma com que nos relacionamos uns com os outros, esse modelo tem sido considerado tradicional, visto que estamos numa época em que constantemente padrões são quebrados. Formado por pai e mãe, unidos em matrimônio e pelos seus filhos, a família tradicional, empunhava a cada membro um papel. O pai é o provedor da família e geralmente trabalha fora, a mãe tem como obrigação cuidar da casa, educar os filhos e submeter-se as vontades do marido. Com isso, a função dos filhos é repetir o ciclo quando se formarem e saírem de casa. Mas, nas últimas décadas, o conceito de família têm-se alterado constantemente, ao ponto de excluir a ideia de uma família-modelo. Sendo assim, elas podem ser formadas de diferentes forma, como: famílias de pais divorciados, homossexuais que adotam, mães e pais solteiros, crianças criadas por avós, adeptos do poli amor, amigos que moram juntos, animais de estimação. Bem como, casais que não possuem filhos, pois não é necessário crianças para constituir uma família. Portanto, é visível que os próximos anos serão um período de superação dos tradicionalismos enraizados na sociedade. Visto que os múltiplos modelos familiares só crescem, o que hoje é considerado "normal" e esta em maior número, logo será classificado como minoria.