Desde o período colonial, a família nuclear formada por mãe, pai e filhos tornou-se padrão visto socialmente. Entretanto ao o longo da historia as famílias brasileiras passaram por grandes transformações, modificando a sua estrutura e hoje se apresenta diversas pluralidades. E os tempos de apenas papai, mamãe, tia parece ter ficado na musica dos titãs. Mesmo com as leis recentemente aprovadas pelo Supremo Tribunal de Justiça que possibilita a união estável de casais homoafetivos e o direito de adoção, não e só por casais do mesmo sexo que os lares estão sendo formados, também existem aqueles onde só temos mães ou pais solteiros, abrangendo deis de graus parentesco a laços afetivos. Apesar das grandes mudanças o conservadorismo continua sendo um grande problema para a sociedade onde o “respeito, mas não concordo” vigora a intolerância e o preconceito sofrido por essas famílias, onde frequentemente são relatados casos de agressões físicas ou verbais, a filhos de casais com o mesmo sexo, alguns com finais trágicos como a morte do garoto de 14 anos filho de casal homoafetivos. Os agressores são reflexos da sociedade e frutos de gerações que ainda não sabe lidar com as diferenças. Além disso, devem-se considerar também as demais estruturas familiares. Mulheres divorciadas não eram socialmente aceitas. Hoje, há inúmeros casos de mulheres que são chefe de família, solteiras e independentes. Juridicamente estas famílias aos poucos estão conquistando seus direitos, porem ainda existem muitas conquistas para ser alcançadas. Diante disso fica explicito que ainda há muito que se avançar nas discussões de novas instituições familiares. Por isso o assunto precisa se estender socialmente. Escola tem o dever de socializar e promover respeito. O governo precisa criar punições em casos de intolerâncias, promovendo aceitação dessas novas configurações familiares.