O progresso científico que iniciou-se efetivamente a partir do século XVIII, através da Primeira Revolução Industrial, seria a base para uma imensa melhora na vida do homem, lhe proporcionando uma maior expectativa de vida, mais agilidade e facilidade em seu cotidiano. Entretanto, tantos avanços não trouxeram consigo a responsabilidade que indivíduos com tamanho poder devem possuir, causando destruição e medo ao invés das melhorias idealizadas. A busca pelo poder faz com que o ser humano chegue a níveis inescrupulosos, ultrapassando qualquer limite de senso ou moral, usando tais tecnologias para fabricação de armas, podendo assim disputar por dinheiro e ou território, como claramente pôde ser observado na Guerra Fria, com a utilização, por exemplo, de bombas nucleares, sendo ele o maior responsável pela destruição de sua própria espécie, pois como disse Hobbes: “o homem é o lobo do homem”. Além do aumento da destruição intraespecífica, a interespecífica está ocorrendo alarmantemente por meio, por exemplo, de desmatamentos e queimas. A destruição cada vez maior das florestas, principalmente para a extração da madeira, para a agropecuária e no caso do Brasil construção de hidrelétricas, busca a manutenção da nossa atual condição de vida, causando cada vez mais a poluição atmosférica e diminui nossos produtores de oxigênio e sequestradores de carbono, sendo esses essenciais para sobrevivência humana. Por conseguinte, percebe-se que quando usada de maneira irresponsável e imoral a tecnologia acaba trazendo mais malefícios que benefícios. Portanto, para o uso adequado dessa, faz-se necessário uma constante e rígida fiscalização não só em níveis locais, com órgãos como o Ministério da Ciência e da Tecnologia, como em mundias pela ONU. Deve-se também realizar palestras nas escolas e comunidades para conscientização e reeducação a respeito do uso limitado e correto dos meios científicos e uma maior incentivação do respeito, por meio dos familiares e da mídia, para com o próximo e com o meio ambiente, para que assim possamos realmente progredir e sair dessa triste situação bem exemplificada por Toynbee que disse que: ”tornamo-nos deuses na tecnologia, mas permanecemos macacos na vida”.