O progresso trazido pela globalização, tem como sinônimo a capacidade de produzir mais, e com maior qualidade, visando um desenvolvimento social e econômico. Pode-se dizer que a raiz do progresso se deu na Revolução Industrial em 1750, e esse desenvolvimento se arrasta até o último século. Mas infelismente não se pode dizer o mesmo em relação ao meio ambiente, pois o avanço aconteceu as custas da regressão das condições ambientais. O desenvolvimento industrial se tornou o principal responsável pela degradação da natureza, o homem vem destruindo a biosfera através de agressões como: queimadas, derrubada de florestas, para construir usinas e extrair matéria prima respectivamente, mas não compreende que com isso, também está destruindo a vida na terra, ameaçado o nosso bem estar e o futuro do planeta. A exorbitante queima de combustível fóssil contribui para a ampliação do efeito estufa, estimulando assim, o aumento da temperatura na terra. Pesquisadores revelam que, num futuro próximo, as elevadas temperaturas do planeta, provocadas pelo efeito estufa, poderá derreter as calotas polares, ocasionando o aumento dos níveis dos mares. Como consequência, muitas cidades litorâneas podem desaparecer. Apesar das catástrofes, não se pode negar a presença do progresso na sociedade, trazendo melhores condições de moradia, redução da jornada de trabalho, acesso a energia elétrica, proporcionando ao ser humano se comunicar e locomover rapidamente. Porem é preciso analizar a quem o progresso beneficia, e quais os riscos ambientais e de sobrevivência humana, e principalmente, quem escolhe a direção deste progresso. Portanto há uma necessidade de um grande processo de transformação, para estabelecer uma relação saudável entre o ser humano e a natureza; sendo assim, seria interessante a elaboração de um desenvolvimento sustentável, que propõe uma atividade econômica que preserva os recursos para o futuro, com aspecto de consumo consciente, é indispensável o apoio do governo e da mídia para fazer dar certo.