A celeuma sobre o equilíbrio entre o progresso científico-tecnológico e a sustentabilidade ambiental vem, hodiernamente, tomando espaço na sociedade. Conforme afirmou o ensaísta francês Joseph Joubert, o objetivo da argumentação, ou da discussão, não deve ser a vitória, mas o progresso das ideias. Por conseguinte, a importância de uma análise acerca de qual a postura ideal da humanidade que concilie o avanço com o desenvolvimento sustentável é substancial para que haja soluções eficazes e peremptórias. É possível afirmar, apesar do notório desenvolvimento tecnológico, que a humanidade tem deixado um rastro de destruição ambiental. Com isso, é essencial voltar a atenção aos diversos problemas antrópicos como, por exemplo, alto índice de desmatamento, poluição do ar, rios e mares a fim de garantir um desenvolvimento sustentável. Dessa maneira, o homem tem que garantir o progresso no presente, porém, por outro lado, preocupar-se com as gerações futuras. Diante do exposto, é preciso refletir qual o limiar entre o conforto dos bens tecnológicos e a manutenção da vida. O planeta Terra vem apresentando sinais claros que não suportará a exploração sem controle que ora acontece. Dessa forma, a questão moral envolvida é exatamente a humanidade adequar-se a esse processo evolucional levando em conta a coletividade. Segundo René Descartes, não existem métodos fáceis para solucionar problemas difíceis. Portanto, para melhorar significantemente esse quadro incompatível de progresso descontrolado e o desenvolvimento sustentável, cabe aos países desenvolvidos, principalmente, colocarem em ação os acordos estabelecidos nas conferências climáticas e ambientais ocorridas nas últimas décadas. Além disso, potencializar o combate às desigualdades sociais nos países periféricos, com ajuda técnica e financeira dos países centrais.