Desde aplicações de habilidades no ambiente em prol da sobrevivência, o ser humano torna-se um transformador espacial, geográfico e social. Junto com essas mudanças no decorrer das eras, as modificações tornaram-se questionáveis, complexas e intensas por causa do progresso científico e moral. Foi a descoberta do plantio que possibilitou a fixação das comunidades em determinado território e posteriormente se desenvolveu as sociedades. É nesse cenário, construído pelas relações sociais e diversos conflitos, que o homem teve que refletir sobre seu comportamento e criar mecanismos para a garantia da liberdade além de sanar as perturbações sociais, no entanto, esses atritos reaparecem , mesmo no estabelecimento dos Estados Nacionais, demonstrando falha de fundo organizacional e moral. Rapidamente ascende-se o intelecto pelo incremento que atribui a produtividade; provoca-se maior consumo da matéria-prima que por consequência converge a natureza ao retrocesso. As consequências disso são grandes catástrofes e perdas da biodiversidade na biosfera que afeta drasticamente e progressivamente a humanidade e por sua vez torna possível a disputa desumana pelos recursos naturais para a sobrevivência, colocando em xeque a civilidade que está atrelada ao desenvolvimento moral. Portanto o maior desafio da Era Contemporânea é manter o equilíbrio nas relações sociais pelo exercício moral, além do foco do progresso científico ligado de certo modo a preservação ambiental e valores morais, qualidades que o ser humano possui em graus variados. Aos governos cabem a garantia da educação crítica, ambiental (negligenciada) nas camadas do ensino básico (principalmente) ao superior, as escolas a promoção do exercício moral através da convivência com a diversidade étnica e a família no ensinamento de valores.