Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 29/10/2017

Durante a Idade Média, o progresso científico foi duramente censurado pelos ideais religiosos presentes na época. A flexibilidade desses ideais possibilitou um avanço real nas áreas de desenvolvimento e pesquisa. No entanto, casos como o da clonagem da ovelha Dolly e mudança no código do DNA reacende uma discussão de até onde o progresso é bom. Na concepção religiosa o ato de transformar algo “divino” deveria ser somente poder do seu “Deus”. Entretanto, os avanços da ciência, como a clonagem, criação de células reprodutivas, entre outras, é de acordo com a Igreja católica “Cientificamente possível, mas moralmente inadmissível”.Portanto, mesmo com um discurso de maior aceitação, a ciência ainda é vista com maus olhos. Os cientistas acreditam na ciência como um modificador do estado humano e uma esperança para a melhora da qualidade de vida das pessoas. Por isso o “brincar de ser Deus” é visto como uma crítica infundada por quem é preso a argumentos irracionais. Logo, o progresso cientifico seria baseado nas atuais necessidades da sociedade. Desse modo, a discussão se baseia no limite no qual a ciência pode ir sem ferir princípios morais e éticos. Assim, é dever do Estado, por meio do Ministério da Educação, em parceria com instituições de ensino privadas, a implantação de aulas que debatam o tema “Moral, ética e ciência”, para que haja uma maior compreensão do valor do progresso cientifico e os limites nos quais estão inseridos, Também é preciso uma valorização de comissões de ética, como a CONEP, por meio de recursos federais, para que ampliem sua divulgação e eficácia, alertando assim, ambos cientistas e população dos problemas éticos enfrentados hoje. Dessa forma, a ciência se fará mais ética.