É inegável que o desenvolvimento técno-científico nos trouxe vários benefícios, talvez o maior deles tenha sido a melhora na qualidade de vida para grande parte da população, porém, vê-se várias práticas na sociedade onde o questionamento se o desenvolvimento moral acompanhou essa modernização é levantado. Mesmo presentando uma profunda evolução, nossa sociedade, se mostra em sua maior parte desigual. Com o advento da segunda revolução industrial, viu-se uma significativa melhora nos indicadores sociais para um grande contingente de pessoas, um bom exemplo disso é a expectativa de vida ter melhorado quase 40 anos no mundo como um todo, contudo, se analisarmos cada sociedade, vê-se que é notória uma profunda concentração de renda, levando pessoas a viverem com menos que o mínimo possível e demonstrando que o progresso chegou como um todo e não para todos. Com a segregação da evolução coloca-se em questão a moral do progresso e suas consequências. Pode-se vários benefícios que a tecnologia trouxe, entretanto, a procura por mais e mais evolução tem levado ao meio ambiente uma situação extremamente delicada, tanto pelo consumismo e pelo advento de novas áreas como a engenharia genética levando as questões éticas ao limite. Isto posto, percebe-se uma situação resumida por Arnold Toynbee, que disse “tornamo-nos deuses na tecnologia mas permanecemos macacos na vida”, para isso, os governos poderiam se associar às escolas e promover a divulgação e conscientização sobre desenvolvimento sustentável e seus benefícios, os governos devem aumentar os programas assistencialistas e de distribuição de renda para as pessoas na linha da miséria e aquelas que necessitem aos legisladores cabe criar formas para regular e dialogar com os cientistas para regulação para debates na criação de novas tecnologias.