No período contemporâneo, a humanidade vem vivenciando uma época de intenso avanço científico, o qual teve um impulso no início da Revolução Industrial. No entanto, paralelo a isso, vêm ocorrendo a manutenção da desigualdade social e da miséria a nível mundial. Portanto, nota-se a importância da implantação de medidas que conciliem a ascensão tecnológica com o beneficiamento equânime das camadas sociais. A África, conhecida atualmente como o novo celeiro do mundo, é um território desejado por grandes potências em razão do seu potencial agrícola, de modo que, nos últimos anos ela vem sendo explorada até mesmo com a introdução de novas tecnologias na sua região. Assim, os novos insumos agrícolas concentraram a grande quantidade de alimentos produzidos em sua terra na posse da elite africana, o que contribuiu para a persistência da pobreza e das desigualdades sociais. Outra situação negativa da evolução científica é a aquisição de aparelhos tecnológicos sofisticados, uma vez que somente famílias de alta renda têm acesso a esses produtos, contribuindo para uma vasta informatização da classe alta em contraposição a um baixo conhecimento agregado da classe baixa. Além disso, é importante ressaltar os transgênicos agrícolas, organismos que, em muitos países, ao invés de serem utilizados para combater a fome, são empregados para a obtenção de lucro de maneira a promover ainda mais a concentração de renda. A partir do exposto, conclui-se que é imprescindível que o poder executivo dos países exploradores distribua de forma justa o alimento produzido em “colônias” às áreas mais carentes do mundo. Ademais, é fundamental que as instituições governamentais desses países desenvolvidos introduzam projetos de inclusão dos menos favorecidos, à esfera da ampla informatização que as novas tecnologias propõem, mas que estes não têm acesso, como por exemplo, por meio de palestras, cursos técnicos e debates para que o avanço científico favoreça os dois lados da sociedade, o dos pobres e o dos ricos.