Do século XVII ao XX, tear, máquina a vapor, energia elétrica e carros beneficiaram o avanço da sociedade e o incremento de facilidades ao dia a dia de todos. Em 1945, a morte de 155 mil pessoas por bombas nucleares, fez o mundo se perguntar: quando o progresso científico e o moral, estão lado a lado? Desenvolver tecnologias e pesquisas, facilitando ou melhorando a vida, é essencial para evoluir-se o bem-estar da sociedade. Porém, quando a ciência depara-se desenvolvendo potenciais armas ou degradando o meio ambiente, não existe progresso moral, uma vez que independentemente do tipo de vida afetada, não há como se justificar a morte, seja de florestas ou qualquer espécie animal. É inegável que nos últimos cem anos a tecnologia permitiu a comunicação instantânea graças à internet. Melhoramento do rendimento agrícola com os transgênicos e até o salto da expectativa de vida, de 30 para 68 anos com tratamentos de doenças ou curas. A qualidade de vida média da população mundial, cresceu. O custo desse crescimento é mostrado pelo desmatamento e poluição, extinguindo mais de 816 espécies, segundo o biólogo Brandon Ballegée. O uso de armas químicas como o napalm, no Vietnã, que não só matou milhares de pessoas como deixou florestas e terras devastadas e incultiváveis, deixou claro que deve haver limites para o uso da ciência como arma. Fica claro que o progresso científico e moral nem sempre andam juntos, em cada decisão que impacta a vida de uma sociedade, é necessário abrir-se a discussão para que todos, juntos, decidam se é necessário esse avanço. Soluções para o desenvolvimento que não degradem o ambiente como o uso da energia solar e o desenvolvimento de carros elétricos, são as novas alternativas para o progresso tecno científico aliar-se novamente ao progresso moral.