A associação entre progresso e capitalismo é pautada em uma narrativa eurocêntrica positivista, que acredita na moral como meio essencial para se atingir o desenvolvimento. A 2ª Guerra Mundial, porém, exibiu fatos que contrariam essa visão e que ainda se perpetuam no mundo atual. Algumas ações vistas na contemporaneidade confirmam que o progresso científico é ligado a ganância e ao lucro e não a moral. Essa afirmação é evidenciada no filme O jardineiro fiel que ilustra a atuação de indústrias farmacêuticas na África, onde estas testam vacinas e medicamentos nos habitantes de baixa renda sem estes saberem. O uso de cobaias, porém, de forma imoral na ciência não é um fato atual. Durante a 2ª Guerra mundial os judeus, nos campos de concentração, foram torturados com testes de remédios, cirurgias e tratamentos.Tal fato provocou um avanço na medicina,porém a crueldade usada mostra que o desenvolvimento científico pode ser uma "máquina mortífera". A ciência tem como objetivo promover uma melhoria na qualidade de vida humana, porém os fatos citados anteriormente mostram que essa está sendo usada para benefícios de um grupo específico de indivíduos. Essa ação revela que as condutas éticas estão sendo esquecidas em prol do lucro e da ganância, pois através do desenvolvimento sustentável é possível harmonizar moral e progresso , porém isso demanda um gasto maior algo que as pessoas não querem ter. Portanto, é preciso que ongs ambientalistas e humanitárias combatam a imoralidade do progresso científico através de denúncias, protestos e recorrendo a ONU à procura de apoio para que as indústrias e corporações sejam obrigadas a agirem dentro da moral. Além disso, é necessário que o governo promova a harmonia do tema em questão concedendo incentivos financeiros a cientistas que consigam promover projetos de desenvolvimento sustentável.