Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 18/05/2016

No século XVIII, o mundo vivenciou um acontecimento que transformaria a vida da população: a Primeira Revolução Industrial revolucionou a tecnologia da época. No século XX a explosão da Terceira Revolução Industrial aliou a tecnologia ao conhecimento, a informação passou a ter um valor imensurável. É inegável que esse processo trouxe incontáveis benefícios para a humanidade, resta saber até que ponto a ciência pode avançar sem se sobrepor à moral. Já dizia a Teoria Malthusiana que o mundo enfrentaria, cedo ou tarde, uma grande crise alimentícia, uma vez que a população se desenvolveria mais do que a capacidade de produção de alimentos. Sabe-se, felizmente, que a problemática não é verdadeira. O desenvolvimento técno-científico permitiu um enorme avanço na agricultura mundial, de modo que os alimentos produzidos hoje são suficientes para alimentar toda a população mundial, em contrapartida, sua má distribuição e a falta de capital para compra-lo impede que tal fato se concretize. Quanto mais as indústrias se desenvolvem, além de aumentar seus lucros, aumenta também, como consequência, a degradação do meio ambiente, que é constantemente sacrificado em prol dos avanços científicos. A agressão não para nas florestas, mares e lagos. Muitos animais, usados como cobaias, sofrem diariamente testando produtos farmacêuticos e cosméticos. Tudo isso em nome da ciência, em nome do suposto desenvolvimento. A situação se torna ainda mais alarmante quando se toma conhecimento de que muitos cientistas, dispostos a pesquisar mais sobre uma doença a fim de encontrar sua cura, não o consegue, por falta de investimento das grandes indústrias que perderiam dinheiro com a queda das vendas de remédios que tratam doenças crônicas, como diabetes e AIDS. Dessa forma, fica claro, portanto, que o avanço científico vai de encontro, muitas vezes com a moral e a ética, fator este que deve ser combatido. Através da conscientização populacional feita pelas mídias e ONGs, talvez as grandes empresas se sensibilizem com o meio ambiente e os animais, dando início a uma política de desenvolvimento sustentável. Além disso, programas sociais, fetos pelo governo, podem ajudar a minimizar a má distribuição de renda. Por fim, um maior investimento do Estado em projetos e pesquisas de doenças seriam grandes passos para que a ciência e a moral caminhem lado a lado.