O desenvolvimento casual ou planeado, tem sido um fator de estudos desde o início do pensamento sociológico e da evolução humana. A propagação das espécies como a evolução de um primata para o Homo sapiens, é o resultado do progresso biológico. Com tais processos, foi possível através do homem, pensar sobre o desenvolvimento dentro de uma sociedade, esta ao qual denomina um grupo de indivíduos que se comunicam e convivem entre si, constantemente. Através deste pensamento, foi permitida a ideia de ultrapassar o científico e o progresso, limitando os conceitos de ética e moral. A sociedade do século XVIII passou por diversas transformações através de revoluções e planejamentos para que as classes populares pudessem ter voz ativa dentro desta conjuntura. Um exemplo possível é a Revolução Industrial na qual modificou pensamentos de mobilização social, criação de novas classes operárias e a fusão de ideias. Karl Marx fora um filósofo e sociólogo que presenciou este momento e descreveu-o como um período insubstituível a todas as nações, pois a evolução caminha do mais negativo para o positivo, porém, a ideia de progresso superou seus limites com a execução da “mais valia”, a realização deste através de crianças e indivíduos incapazes de realizar cargas horárias acima do aceitável e a falta de comprometimento com o meio ambiente. A evolução progredira, assim como a própria conclusão de Marx, e o corpo social, já no século XX, também passou por diversas transformações. A Segunda Guerra Mundial trouxe consigo, além de muita disputa, acontecimentos irreparáveis como o Holocausto. Através de experimentos dos nazistas sobre aqueles que não eram considerados parte da raça ariana, foram descobertas inúmeras capacidades humanas e doenças que auxiliaram e muito na criação de medicamentos. Na sociedade atual, experimentos para provar a aceitação ou não de um projeto científico, são executados em animais, prejudicando muitas vezes, a fauna e flora. O atual século é, portanto, resultado de todos os acontecimentos históricos. Utilizar a tecnologia em nome do progresso, esquecendo-se das questões ambientais – como na Revolução Industrial -, superar seus limites utilizando trabalhos forçados, descobrir novas ciências e avançar cada vez mais para a sociedade positiva – assim como afirmava Marx -, são ocorrências que superam o limite do progresso dentro da moralidade. Assim, é necessário através do auxílio das comunidades governamentais e projetos de lei, atribuir um limite para que os indivíduos e a sociedade não percam sua humanidade e o meio ambiente possa evoluir sem maiores danos.