Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 16/05/2016

Revolucionária, benéfica e maléfica. São as principais características da Ciência. Com o avanço da tecnologia, a ciência sofreu grandes revoluções. No entanto, toda a tecnologia disponível, atualmente, o conceito de progresso passou a ser questionado, uma vez que esteja sendo considerado apenas o resultado final, omitindo os impactos ocasionados às parcelas que compõem todo o processo. Assim, há necessidade de equilibrar ambas as partes para que o progresso seja considerado como tal. Segundo Aristóteles, o homem busca a ética. Que caracteriza-se por ações que prevejam o bem coletivo. Analisando a degradação do meio ambiente, pode-se considerar que a conduta regida por empresas multinacionais é antiética. Mesmo que a atual tecnologia facilite a vida do homem, não há motivos que justifique a imensidão de poluentes deixados pelos rastros destas empresas. O Protocolo de Kyoto, visa a redução de emissão de toneladas de Dióxido de Carbono na atmosfera, fora um acordo assinado entre grandes potências e, mostrou-se um fracasso total, permitindo a comercialização de cotas não poluídas entre estes países. Necessita-se mais do que um Protocolo para otimizar esta problemática, é preciso consciência. Indubitavelmente, um fator que se opõe aos danos éticos e morais, é o grande auxílio científico, principalmente na área biomédica. Tratando-se de saúde, pesquisas e experimentos têm gerado saldos positivos na busca por tratamentos de doenças. O caso mais recente, foi a pílula do câncer, composta de fosfoetanolamina. Sabe-se que esta medicação não surte efeito no organismo, no entanto, pode-se considerar que o efeito placebo seja despertado nos pacientes acarretando na melhora do quadro clínico. Ademais, é possível afirmar que a ciência tem grandes impactos positivos na vida humana e deve seguir este exemplo para o meio ambiente. Fica claro, portanto, que é necessário equilibrar os lados opostos da ciência e tecnologia. Para isto, no quesito nacional, o Poder Legislativo deve estabelecer um limite de degradação ambiental, além de punir possíveis infratores com medidas inafiançáveis. Outrossim, no quesito mundial, a ONU, deve responsabilizar-se para propor novos métodos de conservação do meio ambiente, a fim de que haja uma brusca redução de poluentes lançados aos rios e atmosfera. Somente com este equilíbrio, será possível voltar a mencionar ciência e progresso, de forma coerente, na mesma frase.