Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 14/05/2016

Desde o princípio da história humana, o homem buscava a sua melhor forma de sobrevivência por meio dos níveis de instrução da época. A contemporaneidade não foge do mesmo conceito, contudo, as novas tecnologias -tão presentes em nosso cotidiano- lideram o novo alicerce da boa condição de vida do ser humano, ao mesmo tempo que exclui e restringe grande parte da população mundial e o meio ambiente. Fica claro, portanto, a problemática do modelo globalizado de hoje, o qual apresenta o paradoxo entre ciência e consciência. Em primeiro plano, vale ressaltar a origem de tal paradoxo. As Revoluções Industrial e Francesa, no século XVIII, foram os maiores fatores da consolidação da burguesia no poder. Baseada nos ideais iluministas, a classe burguesa priorizava o conhecimento, o trabalho e o lucro, em nome do progresso da civilização. Dessa forma, a ambição pelo sucesso financeiro e intelectual ocasionou o distanciamento entre os valores éticos e morais da classe dominante. Como nas fábricas do contexto, por exemplo, em que os operários trabalhavam em condições insalubres, por jornadas de quatorze horas (ou mais) e recebiam salários baixíssimos, em prol do bem estar econômico de seus superiores. Ademais, a moralidade e eticidade são oriundos de fatos sociais. Para Durkheim, fato social exprime como a sociedade impõe algo ao indivíduo, através da generalidade, isto é, o que o ser individual encontra em seu meio coletivo. Uma vez que os valores são subestimados pela coletividade, essa reproduzirá o mesmo para as gerações seguintes. Dessa maneira, a constante resignação sobre a degradação do meio ambiente e a pobreza tende apenas a se exponenciar, de forma que no futuro, ações para reverter esse processo podem ser extremamente drásticas e preocupantes. Por conseguinte, medidas são necessárias para a resolução do impasse. De acordo com o filósofo Immanuel Kant: "o homem é o que a educação faz dele". Ou seja, para que a ciência e consciência trabalhem bem juntas, é preciso que a família, como alicerce principal do indivíduo, apresente conceitos e questionamentos capazes de solidificar uma base de valores éticos e morais, que futuramente serão utilizados para o progresso coletivo da moralidade. Além disso, cabem aos centros educacionais projetar a insatisfação crítica das polêmicas científicas, por meio de debates, desenvolvimento de propagandas e textos e construção de projetos conscientizadores. Sendo assim, ciência e consciência estarão dispostas a organizarem um futuro do qual se orgulhará viver nele.