Percebe-se, no contexto da sociedade hodierna, a presença de inúmeras patologias sociais, como o desemprego e a criminalidade. A partir da teoria das sociedades, Orgânica e Solidariedade, de Durkheim é notório que tais problemas foram exacerbados na passagem do mundo Feudal para o Moderno. Terá a tecnologia instituído o progresso ou o regresso? No último século, mesmo com inúmeras atrocidades, como o Holocausto, foi notório o avanço da humanidade em diversos aspectos. O desenvolvimento tecnológico foi perceptível, atuando em varias áreas, direta e indiretamente, instaurou na sociedade melhores condições de vida, como o aumento da expectativa da mesma e a queda da mortalidade, por via de aperfeiçoamentos na área de saúde. Assim, tais progressos, não só no âmbito médico, mas também em outros setores, por exemplo o da educação, instauraram inúmeras facilidades e benefícios para vida de inúmeras pessoas. Entretanto, essas revoluções não foram homogeneizadas pelo globo. O sociólogo europeu teorizou que a sociedade após a Revolução Industrial tornou-se menos coesa, com as relações mais frágeis entre as pessoas, denominando-a de Orgânica. Uma população com vínculos fracos tende a auto promoção e prevalece, nela, o individualismo. Somado ao desenvolvimento tecnológico, esse paradigma social favoreceu ainda mais a concentração de renda, a qual sempre pode ser observada na história da humanidade. Assim, apesar de todo o progresso científico, nem todos puderam usufruir do aperfeiçoamento da qualidade de vida. Portanto, em meio a tantos avanços, a atual missão da sociedade é equalizar essa melhoria. Para alcançar essa homogeneização torna-se imprescindível ações governamentais com o intuito de dividir as terras e a renda, como a reforma agrária e a facilidade, a juruos baixos, de crédito as classes menos favorecidas. O Ministério da Educação também é protagonista nessa mudança ao dar oportunidade para todos de alcançar o desenvolvimento social e financeiro por meio do estudo. No entanto tais medidas só serão concretizadas após a tomada de consciência do povo ao escolher os governantes, cuja mentalidade seja de oferecer chances iguais a todos.