Desde o Iluminismo e posteriormente. Das Revoluções Industriais, o homem busca o desenvolvimento científico como forma de evolução e de geração de riquezas. No entanto, é perceptível que nem sempre esse progresso traz benefícios para toda a população. Primeiramente, para entender o problema que abrange o avanço científico atual, muitas vezes disvinculado de moralidade, basta observar a aplicabilidade negativa que inúmeros inventos tiveram na vida das pessoas durante a história. Dentre tais problemas é possível destacar a criação de armas de destruição em massa como as bombas atômicas. Fato que mostra como a ciência pode se opor ao respeito pela vida,ferindo assim os direitos humanos. Além disso é possível perceber que, mesmo com tamanha evolução científica nos ramos da engenharia de alimentos, problemas como a má distribuição e a falta de acesso a comida ainda sejam recorrentes mundialmente. Algo inadimiscível após o desenvolvimento da tecnologia transgênica, que em tese serviria para combater a fome mundial, mas que até hoje só está sendo utilizada para a garantir lucros às empresas que detêm suas patentes. Sendo assim, é necessário que haja intervenção de grandes órgãos mundiais na busca por fomentar o desenvolvimento de uma ciência justa, ética e destinada não só para o lucro financeiro. Pois como destacou Luther King dificilmente uma classe privilegiada se atentará aos problemas das minorias sem que alguém a obrigue a isso. Sendo assim, os comitês de ética que regularizam as pesquisas devem exigir que parte dos resultados positivos descobertos sejam destinados à população carente por um determinado número de anos. Após isso, o Estado deve garantir o acesso à tecnologia para todas as pessoas segundo suas necessidades e a ONU deve intervir previamente, vetando planos científicos destinados à práticas que possam ferir os direitos humanos.