Título da redação:

Progresso ou regresso?

Proposta: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 21/05/2016

Muitos atos obtiveram como justificativa, o progresso. Esta palavra justificou ações inimagináveis como guerras, a exploração de outros países e de classes. Atualmente, ela continua justificando as medidas políticas que contribuem para o seu antônimo. No atual contexto, o progresso é algo que se obtém através do lucro, o qual é o principal objetivo capitalista. Para alcança-lo, usam-se justificativas progressistas, principais fatores de manipulação da sociedade, visto que todos querem o desenvolvimento. Porém alguns se esquecem dos impactos ambientais que isso pode acarretar. A aspiração por riqueza “cega” países que buscam o auge econômico. Um exemplo é a criação da Belo Monte, uma hidrelétrica que seria feita na Amazônia que permitiria uma geração maior de energia, mas geraria um prejuízo ambiental enorme, ao desviar a rota de rios e prejudicar a subsistência de tribos indígenas. Este é um claro exemplo de ações políticas que visam o progresso econômico em prejuízo à natureza e a cultura nativa brasileira, o que gera, na realidade, o regresso e não o progresso. Percebe-se, então que o desenvolvimento econômico de um país é posto em primeiro patamar do que a preservação ambiental do planeta, o qual ironicamente é fundamental para o estabelecimento desse progresso que, hoje em dia, se configura mais como uma busca contínua pelo regresso que gradativamente vai “matando” a Terra. Tal situação seria alterada se a população se manifestasse e colocasse em prática as leis de proteção ambiental através de sindicatos e organizações para que populações indígenas não sofressem tanto, como no exemplo citado anteriormente.