É notório a evolução tecnológica e seus acessos depois da Segunda Guerra Mundial, tais como na saúde, educação e bens duráveis, entretanto estas tecnologias são adquiridas através de um falso progresso científico moral, com real sentido militarista e burguês explorador de mão de obra barata de recursos naturais desenfreados e exclusão social. A partir da década de 50 o mundo teve conhecimento sobre a Guerra Fria e sua bipolaridade mundial. Independente de qual partido, ambos falaciavam e doutrinavam a expansão tecnológica ética e moral para a sociedade com a argumentação da destruição ocorrida na guerra e o progresso ético, porém, o que se vê são mais das metades das tecnologias desenvolvidas para fins militaristas e geração de lucro para a burguesia e governo, tais como, a expansão da tecnologia nuclear, química e biológica e seus produtos derivados. O computador e internet são outras tecnologias que apesar de extrema utilidade diariamente, teve seu início para fins militares. Com esta doutrinação gerada por líderes sofistas durante a Guerra Fria, atualmente há uma herança cultural na exploração exacerbada e desenfreada em países subdesenvolvidos para a produção e a comercialização das tecnologias geradas. Através de empresas maquiladoras estes sofistas burgueses e governos exploram seus trabalhadores e respectivos recursos naturais através de leis brandas nos países onde a indústria é implantada. Eles utilizam da retórica para selecionar o público para a comercialização e compra da tecnologia desenvolvida gerando uma segregação em uma comunidade, visto facilmente com o que ocorre com os celulares e veículos que são lançados anualmente e suas respectivas segregações populacionais. Enquanto a população ficar se iludindo em ter bens consumíveis, tais como celular do ano entre outros produtos resultante de um progresso tecnológico moral, continuaremos sendo iludidos por sofistas burgueses da contemporaneidade, entretanto para um progresso científico ético e moral não pode haver uma comercialização de interesses sobre patentes e lucros, gerando uma segregação econômica. Para real sentido, os centros de pesquisas tecnológicas não podem ter financiamento privado com interesses pessoais, portanto, o poder público deve ser mais atuante, para tal, deve incentivar através de reuniões à população e escolas para tais tipos de pesquisas e aquisições de interesses locais e suas necessidades, sendo assim, haveria uma segregação econômica mais amena.