O controle nazista durante 6 anos da história mundial deixou consideráveis vestígios, um dos quais se destaca positivamente é o avanço medicinal, entretanto, ressalta-se que tal progresso foi reflexo de diversas experiências cruéis e desumanas com prisioneiros judeus. Apesar disso, ainda hoje, pouco mais de 7 décadas depois, a progressão tecnológica parece exceder os limites sociais, causando assim um paradoxo de ideologias, uma vez que o avanço deve ser para melhorias na sociedade. Nesse contexto, é importante analisar os aspectos sociais e ambientais do atual progresso desenfreado. Primeiramente, é válido destacar que de acordo com dados recentemente publicados pelo IBGE, o mundo perde, anualmente, cerca de 0,15% de sua cobertura florestal para programas como pecuária e agricultura. Tal prática associada à falta de políticas ambientais realmente eficazes acarreta em sequelas permanentes ao meio ambiente, bem como comprovam os índices de desertificação cada vez mais crescentes, além da constante poluição das fontes fluviais que diminuem cada vez mais a disponibilidade de água. Nota-se, ainda, que perante um mundo guiado sob uma ótica capitalista no qual o lucro é prioridade, os reflexos negativos do progresso descuidado aparecem sempre em segundo plano. No documentário “Ilha das Flores” a sociedade é retratada de maneira destruída, tal fato relacionando-se com a desigualdade causada principalmente pela concentração de renda que alimenta a miséria dos habitantes da ilha, que são indignamente colocados abaixo de porcos na questão alimentícia. Já fora das telas, a situação não se difere muito, visto que, segundo a ONU, 2 bilhões de pessoas vivem em condições miseráveis. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Buscando diminuir os impactos ambientais, o Ministério do Meio Ambiente deve, em parceria com o Ministério da Justiça elaborar leis mais rigorosas que diminuam o frequente descaso ambiental. Ademais, é válida, ainda a participação da Receita Federal no oferecimento de subsídios para uma maior colaboração de empresas particulares. Além dessas, seria interessante uma parceria governo-população para maior diminuição das desigualdades, por meio de campanhas, doações, melhor distribuição econômica. Desse modo, o Brasil finalmente fará jus à frase “Ordem e progresso” estampada em nossa bandeira.