Basta uma simples olhada ao redor, para vermos que o progresso científico e moral não andam lado a lado. Tal afirmação tem como embasamento as péssimas consequências ambientais geradas pelo progresso científico, quase sempre associado à falta de interesse em conscientizar a população sobre seus danos. O grande impactado pela evolução tecnológica, cada vez maior, é o meio ambiente. Ele quem paga o maior preço. Esse custo provém da grande quantidade de lixo gerado, que sem o devido tratamento, acabam jogados em lixões a céu aberto, nos rios e nas florestas. Seu espaço cada dia é menor devido à degradação feita pelo homem para a expansão das cidades, pecuária e agricultura. Baseando-se nas últimas reuniões para o debate do futuro do meio ambiente, percebemos que quase nenhum é o interesse para a mudança da situação e conscientização sobre as graves consequências que essa evolução cientifica causa ao meio ambiente. Poucos foram os resultados positivos conquistados com esses debates. Especialistas apontam o capitalismo e a crescente necessidade de consumo estimulada pelas grandes companhias comerciais como responsáveis por esse entrave nas discussões ecológicas. Portanto é nítido notar a enorme defasagem entre os avanços desses dois progressos. Tal cenário deve ser combatido, em longo prazo, com uma formação moral bem consolidada dos jovens, com forte atuação da família e as instituições de ensino, para que esses possam se tornar consumidores do progresso científico, nunca se esquecendo de manter um meio ambiente equilibrado e sustentável.