No imaginário da sociedade,progresso é sinônimo de produção em massa e de melhor qualidade.Esse paradoxo,quando aplicado à realidade, possui consequências negativas, em virtude da sua capacidade de atrair a concentração de renda , exploração da minoria , danos ambientais e exclusão. Nessa perspectiva,é válido acentuar as suas raízes na Revolução Industrial. Processo,esse, que se caracteriza pelo avanço tecnológico em detrimento da classe proletária, essa que era explorada pelas longas jornadas de trabalho e baixos salários , fato que os excluí dos benefícios do avanço. Além disso, o capitalismo aflorou o espírito consumista da população, o que acarreta danos ambientais. O consumismo aumenta a geração de lixo, como a sociedade não está preparada para tamanha produção, a natureza sente seus efeitos poluidores. Ademais, requer uma maior produção,consequentemente, demanda maiores áreas produtivas, assim o desmatamento é estimulado. Sucumbir ao paradoxo,portanto, de um progresso com consequências negativas se faz necessário para uma melhor harmonização das relações entre os seres humanos ou desses com o meio ambiente.Para isso, é preciso o desenvolvimento moral da sociedade, através das instituições de socialização primárias, por ter um enorme caráter de persuasão no comportamento do indivíduo,além das instituições escolares , que através de atividades ligadas ao gênero devem estimular o senso crítico dos formandos.O Estado,por sua vez, deve intervir e coibir a prática de ações do avanço tecnológico que possa ter consequências negativas irreversíveis,como o desenvolvimento de armas nucleares,além promover políticas que recuperem os danos já existentes,como coletas seletivas e o reflorestamento. Por fim, a mídia deve estimular a conduta moral da sociedade por meio de novelas e canais de grande acesso.