Após as tão faladas Revoluções Industriais é indiscutível o progresso, não apenas no setor industrial, mas também nos setores científicos e informacionais o que contribuiu muito para a globalização em escala mundial. Entretanto, esses avanços não agregaram apenas fatores positivos, porque junto com eles vieram: o aumento da desigualdade e a concentração desses benefícios apenas nas mãos daqueles que tem uma condição financeira favorável. “O homem é lobo do próprio homem”; essa frase usada por Hobbes implica que o homem tende a exercer poder sobre outro. Tendo isso em vista e sabendo que na atual conjuntura da sociedade, aqueles que têm maior poder são aqueles que detém maior conhecimento, pode se fazer uma associar que a tendência não é aqueles que possuem mais informações ajudarem ou informarem os outros porque isso faria com que eles perdessem parte de seu poder. Esse egoísmo do homem acaba sendo um grande enigma porque apesar de tantas evoluções nas áreas de conhecimento, a moral do homem e seu instinto de ajudar o próximo foi inversamente proporcional. E isso acaba aumentando a desigualdade social e concentração de conhecimentos nas mãos de poucos também. Soma-se ao que foi dito, o mal uso dessas novas tecnologias no mercado por aqueles que a detém. Ao invés do homem usar os avanços para ajudar o próximo, ele prefere, na mioria das vezes, usa-los para o seu bel prazer; evidenciando mais uma vez a queda da moral em detrimento do poder. Apesar da tendência do homem de ser naturalmente egoísta, é cabível que hajam feiras promovidas pelo governo, para divulgar os avanços em diversas áreas para aqueles que não conseguem fazer parte desse mundo dito “globalizado”. Além do incentivo de escolas, para que crianças busquem se informar e aprender mais sobre as inovações. Mas principalmente, campanhas pela mídia, para fazer o ser humano refletir que dividir conhecimento e usa-los de uma forma que ajuda o próximo, é um grande passo para que a moral volte a crescer junto com as inovações no campo cientifico.