No que se refere ao progresso, menciona-se o paralelo entre o científico e o moral, para o primeiro cita-se o desenvolvimento tecnológico e o conhecimento específico de tudo, contrapondo-se ao segundo decorrente dos impactos negativos aos direitos humanos e ao meio ambiente. Nesse sentido, a conciliação entre o progresso científico e os valores morais torna-se imprescindível. É importante pontuar, de início, que a Terceira Revolução Industrial trouxe consigo a necessidade de expansão dos meios tecnológicos afim de, facilitar a locomoção, aumentar a produtividade através da automação do trabalho e melhorar as condições de vida através de pesquisas sobre a fisiologia e anatomia humana. Para tal, novas fontes energéticas como a nuclear foi desenvolvida, reservas ambientais foram devastadas como a Mata Atlântica no Brasil e milhares de pessoas foram substituídas por máquinas defrontando, portanto, o progresso e os valores morais. É fundamental pontuar, ainda, que o progresso contrapôs frente aos princípios fundamentais da humanidade como a preservação o meio ambiente ou a utilização do mesmo de forma sustentável e o respeito à vida humana em relação às condições dignas de trabalho, salários adequados e carga horária equilibrada, respeito esse que no Brasil é assegurado pela Constituição Cidadã de 1988. Esse enfoque se deve ao fato da irresponsabilidade dos responsáveis pelo ponta pé inicial do avanço científico, uma vez que a preocupação foi unicamente com o desenvolvimento sem perceberem e tratarem as consequências negativas. Em decorrência disso, cabe a Organização das Nações Unidas ONU reunir os líderes de estados de todo o mundo para realização de uma imensa força tarefa para corrigir e sanar os impactos negativos propiciados pela evolução cientifica. Isso deverá ser realizado através da identificação das causas dos impactos negativos ambientais e humanos para criação de um plano de ação que trate de forma adequada as problemáticas do desenvolvimento sem cessar o crescimento tecnológico. Além disso, obrigar-se-á a regulamentação de qualquer expansão tecnológica e estudos científicos afim de, não afetar o meio ambiente e o ser humano de forma destrutiva.